Qual a tendência de reação das pessoas que você conhece em momentos de adversidades? E quando a sua empresa passa por uma fase de incerteza no mercado? Qual a sua opinião sobre a maneira que as pessoas (incluindo você) reagem?
Um estudo feito com CEO´s e gestores mostra que eles acreditam que 80% de suas equipes têm desempenho negativamente impactado pelas condições adversas, ou seja, quanto mais se torna necessário ter um melhor desempenho, mais as pessoas se perdem frente aos obstáculos, aumentado a tendência comum de culpar, reclamar e a sentir-se impotente.
Idealmente, tudo normalizaria quando as condições voltassem a se equilibrar, mas 98% dos entrevistados apostam que o futuro da economia mundial tende a ficar mais incerto e caótico.
A vantagem que temos é que nosso cérebro é altamente adaptável e é possível criar novos caminhos neurológicos através do treinamento de novos modelos mentais e emocionais. Há pessoas que parecem imunes ao stress (hardy personalities), pois conseguem controlar suas respostas aos eventos, independente do que aconteça.
Como estas habilidades podem ser aprendidas, a demanda pelo processo de coaching surgiu nos últimos dez anos com força total, com o objetivo de melhorar a produtividade do profissional na empresa, expandindo suas habilidades de responder à vida.
As empresas estão descobrindo rapidamente que investir no capital humano vai além de teorias abstratas, pois traduz-se na prática no aumento da capacidade de resposta ao stress. O próprio processo de coaching teve que evoluir, chegando hoje a colaborar com o cliente para o desenvolvimento da capacidade de liderança, eficiência emocional e resolução de crenças ineficientes, que afetam a capacidade de subir ao próximo patamar de sucesso profissional.
A prática do coaching treina as competências complementares ao desenvolvimento do profissional, para que ele tenha acesso à sua capacidade total quando as situações forem mais exigentes. O objetivo é a expansão da personalidade do profissional, para que este tenha um maior leque de escolhas de comportamentos para cada situação, saindo da síndrome do "eu sou assim mesmo, só sei reagir assim".
Como os maiores paralisadores de carreira dos executivos são fatores interpessoais e não técnicos, o profissional de hoje tem sucesso quando se abre para entender a matemática humana. Quem não se desenvolver vai fazer parte dos 80% de espectadores, acreditando que precisam ainda fugir de dinossauros. Quem abraçar este desafio de desenvolvimento vai poder realmente liderar, motivar, lidar com stress e prosperar como profissional e como pessoa.
Fonte:Revista Forbes
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