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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Entusiasmo: "A Luz Divina que nos Move"


Entusiasmo – vem do grego “en theos” – ter Deus dentro de si.
 Ter a “luz” divina como impulso que nos move.

O entusiasmo é uma sensação arrebatadora, um impulso criador. Criador porque se na raiz de sua palavra pode ser comparado a um Deus, ele CRIA. O ser entusiasta tem um estado de espírito otimista, acredita em si, nos outros e em sua capacidade de criar, fazer, construir…
Hoje no nosso dia-a-dia atribulado e repleto de falta de tempo não pensamos em nosso entusiasmo e nas coisas que nos fazem sentir essa luz “divina”. Estamos ligados no piloto automático e seguimos imersos em nossa rotina sem grandes questionamentos. Saber o que nos gera o “en theos” está diretamente relacionado com a descoberta daquilo que nos move, inspira e motiva. E essa é uma das questões primordiais da vida humana e sem querer estamos esquecendo de rever esse importante pilar para entender nossas motivações … e vamos seguindo mecanicamente dia após dia.
Na Grécia antiga, época dos helênicos (sécs XV – V a.c) acreditava-se que o entusiasmo estava relacionado com a paixão de viver, não apenas o sentimento que enamora homens e mulheres, mas a paixão pela vida em si. Curiosamente a palavra paixão também vem do grego “pathos”, a qual descrevia aqueles com “brilho incessante no olhar”, em contrapartida aquele que perdia essa luz era considerado apático (“aphatos”), ou seja, sem paixão – sem entusiasmo, sem motivação. Doente.
E os gregos nesse assunto tinham uma chave que fazia todo o sentido. Aqueles que se encontravam apáticos tinham um espaço certo para reencontrar sua vontade de viver: o Kemitério. A palavra hoje causa um certo calafrio, pois nos remete ao termo cemitério, já vamos entender porque. O Kemitério era um lugar público onde o ser apático podia permanecer o tempo necessário até que redescobrisse sua paixão de viver. Nesse espaço eram induzidos a dormir um sono profundo para que tivessem contato com seu mais profundo eu. Quando despertavam eram orientados por médicos sacerdotes em busca de dois pilares essenciais: como e por que tinham se desviado de seu destino e também as causas da perda da paixão - entusiasmo.
Literalmente nesse local as pessoas adormeciam e deixavam uma parte de si morrer para renascer de outro modo, com suas paixões e motivações recuperadas. Esse processo de “renascimento” levava o tempo que fosse necessário, o importante era o reencontro da “luz divina”.
Quando os soldados romanos invadiram a Grécia estranharam esse local com tantas pessoas hibernando como mortas e foi por isso que o termo cemitério foi empregado para designar o local onde os mortos habitam. Puro erro de interpretação dos romanos, pois o Kemitério era sim um lugar de renascimento.
Hoje não temos mais esse espaço helênico para renascer e recuperar nossas motivações, mas ainda se faz necessário encontrarmos uma pausa para estimular revisões internas e recuperar nosso “en theos”. Buscar algumas atividades e práticas que nos tirem da rotina e nos sirvam como espaço de contato com nosso eu podem ajudar. Você não precisa necessariamente ir até um ashram na Índia em busca do silêncio, existem alternativas interessantes que podem ajudar nesse processo, pois também nos tiram de nossa realidade objetiva. Os esportes, diversas terapias, cursos, meditação e até a prática de jardinagem, artes etc … podem servir como ativadores do nosso “en theos”.
Essa passagem da história grega nos lembra do quanto o entusiasmo é fonte de motivação, inspiração e saúde e o quanto é importante não deixá-lo de lado em detrimento de nossa correria desenfreada. Reservar um tempo para rever o que faz o olho brilhar pode fazer toda a diferença no nosso dia-a-dia, pois gera em nós um sentimento menos mecânico e mais orgânico em relação à vida e nossos propósitos.

Fonte: Harvard Business Brasil
Ócio criador, trabalho e saúde – Viktor D. Salis

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A Ciência de Vencer

Estão  cheias as livrarias de todo o mundo de livros que ensinam a vencer. Muitos deles contêm indicações interessantes, por vezes aproveitáveis. Quase todos se reportam particularmente ao êxito material, o que é explicável, pois é esse o que supremamente interessa a grande maioria dos homens.
A ciência de vencer é, contudo, facílima de expor; em aplicá-la, ou não, é que está o segredo do êxito ou a explicação da falta dele. Para vencer - material ou imaterialmente - três coisas definíveis são precisas: saber trabalhar, aproveitar oportunidades, e criar relações. O resto pertence ao elemento indefinível, mas real, a que, à falta de melhor nome, se chama sorte.
Não é o trabalho, mas o saber trabalhar, que é o segredo do êxito no trabalho. Saber trabalhar quer dizer: não fazer um esforço inútil, persistir no esforço até o fim, e saber reconstruir uma orientação quando se verificou que ela era, ou se tornou, errada.
Aproveitar oportunidades quer dizer não só não as perder, mas também achá-las. Criar relações tem dois sentidos - um para a vida material, outro para a vida mental. Na vida material a expressão tem o seu sentido directo. Na vida mental significa criar cultura. A história não regista um grande triunfador material isolado, nem um grande triunfador mental inculto. Da simples "vontade" vivem só os pequenos comerciantes; da simples "inspiração" vivem só os pequenos poetas. A lei é uma para todos. 
Pessoa.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Você é mais capaz do que Acredita

Muitas vezes subestimamo-nos e acabamos por viver de forma mais limitada em comparação com as nossas capacidades. Quantas vezes nos surgem desafios que parecem impossíveis, e depois somos obrigados a ultrapassá-los, e conseguimos? Temos mais capacidades do que pensamos. Precisamos nos desafiar em vez de estar à espera de que os desafios nos alcancem.